[Opinião]
O novo Plano Nacional de Educação, transformado em projeto de lei, está sendo discutido no Congresso Nacional, tendo, o Ministério da Educação, como de costume, deixado de atender um leque de reivindicações da população brasileira, sobretudo de professores - todos os níveis, etapas e modalidades da educação -, das entidades de classe e instituições representativas dos interesses sociais. Por isso mesmo, e por fatores políticos e partidários, o projeto do PNE recebeu quase 3 mil emendas. Naturalmente, muitas destas emendas têm correlação com os interesses da sociedade. Outros, no entanto, são contrárias ao que a sociedade brasileira CONSTRUIU nas conferênciais municipais, regionais, estuaduais e nacional de educação desde 2010.
As metas e estratégias são "tímidas", não incorporam o espírito de universalização da educação infantil e deixa questões fundamentais por resolver, como a questão da gestão democrática das escolas públicas. Outro ponto fundamental é a questão do financiamento, aliás, sem dinheiro, as metas e estratégias não se efetivarão. Desta forma, pela qualidade da educação e pela valorização dos profissionais da educação, com formação - inicial e continuada -, carreira - planos bem estruturados - e remuneração - com o resgate histórico do reconhecimento profissional, ENTENDEMOS que o PNE deve atingir os investimentos de 10% do PIB já em 2012.
Discutiremos isso mais adiante.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
CNE autoriza férias de professores de creches
[Clipping] |
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou ontem, por unanimidade, um parecer considerando que creches e pré-escolas não devem funcionar no período de recesso ou de férias. A consulta foi feita pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O parecer do CNE deverá ser homologado em breve pelo Ministério da Educação e, depois, publicado no "Diário Oficial da União", servindo de norma para todo o país. No ano passado, as defensorias públicas em São Paulo e Jundiaí (58 km da capital) conseguiram na Justiça uma decisão proibindo o fechamento de berçários, creches e pré-escolas nas férias. A ação foi protocolada após pais de crianças alegarem que, durante o recesso, não tinham onde deixar os filhos pequenos para ir ao trabalho. Há dois meses, a defensoria de Santos (litoral de São Paulo) conseguiu o mesmo benefício. Para tomar a decisão, o CNE alegou que creches e pré-escolas precisam de recesso para organizar currículos e planejar as atividades educacionais das crianças. "As escolas não podem levar todo o peso do mundo. Creches e pré-escolas são instituições educacionais, e não de assistência social", disse o conselheiro Cesar Callegari, que foi relator do processo. Para ele, o período de férias escolares também é fundamental para estimular a convivência familiar da criança. "Nem todas as necessidades das crianças podem e devem ser atendidas pelas instituições educacionais. Não convém sobrecarregá-las", afirmou. Segundo a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), se as creches funcionassem durante todo o ano, sem interrupção, seria necessário mais professores e aumentar em 33% os investimentos. Para a CNTE, o argumento do parecer do CNE foi muito bem formulado, pois trata que a creche é parte da educação básica e, sendo assim, tem que atender as regras voltadas para a educação. “Caso os pais necessitem de atendimento durante as férias é necessário que a prefeitura faça o levantamento do quantitativo de pessoas necessárias para esse atendimento e junto com outras secretarias de assistência social, da cultura, de esporte procure alternativa para atender a essa criança durante o trabalho dos pais, mas não trabalhar especificamente direto com a parte que significa educação escolar”, afirmou Heleno Araújo, secretário de assuntos educacionais da CNTE. (Folha de São Paulo com informações da CNTE). Fonte: http://www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/cnte-informa/399-cnte-informa-584-14-de-julho-de-2011/8215-conselho-autoriza-ferias-de-professores-de-creches |
Professores paralisam atividades em Guarabira
[Notícia]
Em Assembleia geral na tarde de ontem (14), os professores municipais de Guarabira, estado da Paraíba, decidem paralisar as atividades docentes por tempo indeterminado. Os professores reinvindicam a implantação do Piso Salarial e melhores condições de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Guarabira (SINTEMG), André Santos, a categoria tenta se reunir com a prefeita municipal desde dezembro do ano passado. "Por inúmeras vezes pedimos para sermos atendidos pela prefeita. Ela nunca responder a nenhum dos nossos pedidos. Este ano foram três reuniões com na Secretaria Municipal de Educação, com a titular da pasta, mas ela sempre diz que a prefeita vai apresentar uma proposta aos professores", afirmou.
Os pontos principais da pauta de reinvindicação da categoria podem ser sintentizados em dois pontos: (1) Aplicação do valor do piso como vencimento, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal e (2) Melhorias na estrutura das escolas municipais (laboratórios de informática, merenda para o alunos...).
A paralisação também está sendo estudado por vários municípios da região.
Diante da legislação nacional da educação, os professores de Guarabira e de todo o Brasil têm motivos para intensificar as lutas. Muitos direitos têm sido negados. Precisamos discutir melhor o que diz a legislação. Este blog existe para isso. AGUARDE.
Em Assembleia geral na tarde de ontem (14), os professores municipais de Guarabira, estado da Paraíba, decidem paralisar as atividades docentes por tempo indeterminado. Os professores reinvindicam a implantação do Piso Salarial e melhores condições de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Guarabira (SINTEMG), André Santos, a categoria tenta se reunir com a prefeita municipal desde dezembro do ano passado. "Por inúmeras vezes pedimos para sermos atendidos pela prefeita. Ela nunca responder a nenhum dos nossos pedidos. Este ano foram três reuniões com na Secretaria Municipal de Educação, com a titular da pasta, mas ela sempre diz que a prefeita vai apresentar uma proposta aos professores", afirmou.
Os pontos principais da pauta de reinvindicação da categoria podem ser sintentizados em dois pontos: (1) Aplicação do valor do piso como vencimento, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal e (2) Melhorias na estrutura das escolas municipais (laboratórios de informática, merenda para o alunos...).
A paralisação também está sendo estudado por vários municípios da região.
Diante da legislação nacional da educação, os professores de Guarabira e de todo o Brasil têm motivos para intensificar as lutas. Muitos direitos têm sido negados. Precisamos discutir melhor o que diz a legislação. Este blog existe para isso. AGUARDE.
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